Brazilian Journal of Pathology and Laboratory Medicine

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Polymethyl methacrylate (Linnea Safe) causes local inflammatory response after intramuscular implant in BALB/c mice but it is not observed in distant organs

Eduardo Luiz Costa; Anália C. Milhomem; Ronaldo Moisés de Moura Filho; Ruy S. Lino Jr.
J. Bras. Patol. Med. Lab. 2016;52(6):400-406
DOI: 10.5935/1676-2444.20160058

ABSTRACT

INTRODUCTION: Among its different therapeutic functions, the use of polymethyl methacrylate (PMMA) for more than a decade has has stood out in the replacement of the volumes lost with the aging process and filling in wrinkles and creases. It is considered a permanent biomaterial despite its reliability is widely discussed by health professionals.
OBJECTIVE: To analyze the size of the microspheres in of three different commercialized types of PMMA, and the inflammatory process generated by the implant, as well as to evaluate possible migration of the microspheres.
METHODS: The polymers of the brands Biossimetric®, MetaCrill® and Linnea Safe® were analyzed by scanning electron microscope (SEM) and had the dispersion and the size of its particles determined. After this analysis, it was decided to implant in BALB/c mice the polymer of the brand Linnea Safe®, which was the more homogeneous product. The animals submitted to polymer implantation were euthanized at 3, 7, 15, 30, 60, 90 and 120 days after implantation, allowing the weighing of the implanted paws and the histopathological analysis of some tissues.
RESULTS: It was observed that the implantation of Linnea Safe® PMMA microspheres in mice triggered an acute inflammatory process 3 to 15 days after the surgical procedure, evolving to chronic non-granulomatous inflammation with collagen deposition, tissue reorganization after 30 days of PMMA implantation up to 120 days; also, no microspheres were observed in distant organs.
CONCLUSION: The Linnea Safe® PMMA behaved as a safe and stable biomaterial, once its microspheres were sized to prevents phagocytosis, and leads to local and controlled inflammation.

Keywords: polymethyl methacrylate; foreign-body migration; inflammation; pathology.

RESUMO

INTRODUÇÃO: Entre suas diversas funções terapêuticas, há mais de uma década o polimetilmetacrilato (PMMA) vem se destacando na reposição de volumes perdidos com processo de envelhecimento e preenchimento de sulcos e rugas. É considerado um biomaterial permanente, apesar de sua confiabilidade ser amplamente discutida por profissinais da área da saúde.
OBJETIVOS: Analisar o tamanho das microesferas de três formas comercializadas de PMMA e o processo inflamatório gerado pelo implante, bem como avaliar a possível migração das microesferas.
MÉTODOS: Os polímeros das marcas Biossimetric®, MetaCrill® e Linnea Safe® foram analisados por microscópio eletrônico de varredura (MEV) e tiveram a dispersão e o tamanho de suas partículas determinados. Após essa análise, decidiu-se implantar em camundongos BALB/c o polímero da marca Linnea Safe®, o qual se apresentou mais homogêneo. Os animais submetidos ao implante do polímero foram eutanasiados aos 3, 7, 15, 30, 60, 90 e 120 dias após o implante, permitindo a realização da pesagem das patas implantadas e a análise histopatológica de alguns tecidos.
RESULTADOS: Observou-se que a implantação de microesferas de PMMA Linnea Safe® em camundongos desencadeou um processo inflamatório agudo de 3 a 15 dias após o procedimento cirúrgico, evoluindo para inflamação crônica não granulomatosa com deposição de colágeno e reorganização do tecido após 30 dias de implantação de PMMA até 120 dias; além disso, não foram observadas microesferas em órgãos a distância.
CONCLUSÃO: O PMMA da marca Linnea Safe® comportou-se como um biomaterial seguro e estável, uma vez que as microesferas apresentaram tamanho que impedem sua fagocitose e provocam inflamação localizada e controlada.

Palavras-chave: polimetilmetacrilato; migração de corpo estranho; inflamação; patologia.

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