Cristiane Martins, Antônio Carlos de Castro Gama, Daniela Valcarenghi, Anna Paula de Borba Batschauer
J. Bras. Patol. Med. Lab. 2014;50(6):428-433
DOI: 10.5935/1676-2444.20140052
ABSTRACT
Introduction: Tuberculosis promotes an acute phase response with an increase of blood reactants, such as C-reactive protein (CRP), among others, which are associated with increased erythrocyte sedimentation rate (ESR). Objective: Evaluate the ESR and the CRP as markers for diagnosis and monitoring cases of pulmonary tuberculosis. Method: Research on patients with clinical, laboratory, and imaging diagnosis of pulmonary tuberculosis, from Itajaí-SC; in which CRP and ESR were analyzed in three different times: at diagnosis, before starting treatment (T0), after three months of treatment (T1), and at the end of treatment (T2). Results: 51 patients were studied at T0 (100%), 43 (84.31%) at T1, and 32 (62.74%) at T2. ESR and CRP values presented significant differences in the three different times (p < 0.0001***). When analyzing the relationship between negative/positive sputum and altered/normal ESR and CRP at T0, ESR (p = 0.0691), CRP (p = 0.0166*). For chest imaging and sputum smear variables it was observed the following: CRP versus smear (p = 0.0002***), ESR versus smear (p = 0.3810), CRP versus chest imaging (p = 0.0097**), and ESR versus chest imaging (p = 0.0766). The correlation between ESR and CRP was: T0 (p = 0.0033**), T1 (p < 0.0001***) and T2 (p = 0.0015**). Conclusion: ESR and CRP proved to be good markers in the diagnosis and monitoring of tuberculosis cases, however, CRP achieve more significant results than ESR.
Keywords: pulmonary tuberculosis, C-reactive protein, erythrocyte sedimentation rate
RESUMO
Introdução: A tuberculose causa uma resposta de fase aguda com aumento de proteínas sanguíneas, como a proteína C reativa (PCR), entre outras, que estão envolvidas com o aumento da velocidade de hemossedimentação (VHS). Objetivo: Avaliar a VHS e a PCR como marcadores no auxílio diagnóstico e no acompanhamento dos casos de tuberculose pulmonar. Método: Pesquisa realizada com portadores de tuberculose pulmonar com diagnóstico clínico, laboratorial e imaginológico do município de Itajaí-SC, nos quais foram analisadas PCR e VHS em três tempos distintos: no momento do diagnóstico, antes do início do tratamento (T0), aos três meses de tratamento (T1) e ao término do tratamento (T2). Resultados: Foram estudados 51 pacientes em T0 (100%), 43 (84,31%) em T1 e 32 (62,74%) em T2. Os valores de VHS e PCR tiveram diferenças significativas nos três tempos (p < 0,0001***). Quando analisada as relações entre escarro positivo/negativo e VHS e PCR alterado/normal em T0, VHS (p = 0,0691), PCR (p = 0,0166*). Para as variáveis imagem de tórax e baciloscopia, obteve-se: PCR versus baciloscopia (p = 0,0002***); VHS versus baciloscopia (p = 0,3810); PCR versus imagem de tórax (p = 0,0097**); e VHS versus imagem de tórax (p = 0,0766). Correlação entre VHS e PCR: T0 (p = 0,0033**), T1 (p < 0,0001***) e T2 (p = 0,0015**). Conclusão: A VHS e a PCR mostraram-se bons marcadores no auxílio diagnóstico e no acompanhamento dos casos de tuberculose, entretanto, a PCR mostrou resultados mais significativos que a VHS.
Palavras-chave: tuberculose pulmonar, proteína C reativa, velocidade de hemossedimentação