Lacy C. B. Junior; Ian E. Levy; Larissa Tatiana V. M. Frances; Alayde V. Wanderley; Rita de Cássia M. Carneiro; Alessandra Q. Bentes
J. Bras. Patol. Med. Lab. 2015;51(2):72-76
DOI:10.5935/1676-2444.20150013
ABSTRACT
INTRODUCTION: Acute myeloid leukemia (AML) has variable incidence in different regions of Brazil.
OBJECTIVE: To determine the frequency of AML subtypes in children aged 0-17 years attended at Belém, Pará, from August 2005 to May 2009.
PATIENTS AND METHODS: A retrospective study was performed with 278 patients diagnosed with acute or chronic leukemia based on clinical and morphological criteria (French-American-British [FAB]/World Health Organization classification [WHO]) and immunophenotyping profile by flow cytometry, to determine the frequency of the subtypes in AML.
RESULTS: We found 70 (25.18%) cases of AML, 37 of these (52.9%) were children aged 0-17 years (median age of 7 years and 8 months). There was no statistical difference in relation to gender. We observed a higher frequency of AML subtype M2 (18/37 – 48.6%) and M0/M1 (10/37 – 27%), especially in the first decade of life (16/28 [57.1%] AML M2 and 9/28 [32.1%] AML M0/M1).
CONCLUSION: In the pediatric population, the types of AML M2, M0/M1 and M3 were respectively the most frequent.
Keywords: acute myeloid leukemia; pediatrics; Amazon area.
RESUMO
INTRODUÇÃO: A leucemia mieloide aguda (LMA) tem incidência variável nas diferentes regiões do Brasil.
OBJETIVO: Determinar a frequência dos subtipos de LMA em crianças entre 0-17 anos, atendidas em Belém, Pará, no período de agosto de 2005 a maio de 2009.
CASUÍSTICA E MÉTODOS: Estudo retrospectivo com 278 pacientes com diagnóstico de leucemias agudas ou crônicas com base nos critérios clínicos, morfológicos (classificação franco-americana-britânica [FAB]/Organização Mundial da Saúde [OMS]) e de perfil imunofenotípico por citometria de fluxo para determinação da frequência de subtipos de LMA.
RESULTADOS: Foram encontrados 70 (25,18%) casos de LMA; destes, 37 (52,9%) eram crianças entre 0-17 anos (idade mediana de 7 anos e 8 meses). Não houve diferença estatística em relação ao gênero. Observou-se maior frequência de LMA dos subtipos M2 (18/37 – 48,6%) e M0/M1 (10/37 – 27%), principalmente na primeira década de vida (16/28 [57,1%] LMA M2 e 9/28 [32,1%] LMA M0/M1).
CONCLUSÃO: Na população pediátrica, os tipos de LMA M2, M0/M1 e M3 foram, respectivamente, as mais frequentes.
Palavras-chave: leucemia mieloide aguda; pediatria; Amazônia.