Suely Nonogaki; Neuza K. Shirata; Lidia M. Kimura; Juliana M. Guerra; Raphael S. S. Medeiros; Roberto Antonio P. Paes; Cristina T. Kanamura; Camila C. Oliveira; Yara de Menezes
J. Bras. Patol. Med. Lab. 2016;52(6):416-425
DOI: 10.5935/1676-2444.20160065
ABSTRACT
INTRODUCTION: Epstein-Barr virus (EBV) may serve as a target in therapeutic treatments, thus reliable diagnostic results are necessary.
OBJECTIVE: The aim of this study was to evaluate the accuracy of EBV detection by in situ hybridization (ISH) using five commercial probes in formalin-fixed and paraffin-embedded samples of nodular sclerosis Hodgkin’s lymphoma (HL), and to compare the results with immunohistochemistry (IHC) and polymerase chain reaction (PCR).
MATERIAL AND METHOD: Thirty samples were selected, 28 were lymph nodes, one bone marrow and one mediastinum. The following parameters were analyzed: signal intensity; proportionality of positive cells; quality of the reaction according to comfort for evaluation, sign quality and homogeneity of labeled cells; background reaction; morphology; presence of artifacts; and positivity in other non-neoplastic cells. All samples were analyzed for EBV detection using the five probes, IHC for latent membrane protein type 1 (LMP1) and PCR for Epstein Barr virus nuclear antigen 1 (EBNA1). Statistical analyses were performed with the R1 software; Fleiss’ test and Cohen Kappa index of 5% were considered significant.
RESULTS: The detection by IHC-LMP1 was 26.7% (8/30) and 66.7% (20/30) by PCR-EBNA1. All probes detected EBV. Positivity was observed in 42/90 (46.7%), 38/90 (42.2%), 45/90 (50%), 27/90 (30%) and 61/90 (67.8%) for probes A, B, C, D and E, respectively.
DISCUSSION: All five probes demonstrated positivity.
CONCLUSION: Probe E showed better rate (67.8%), sensitivity, specificity and accuracy (100%), a very good correlation among the different observers and with PCR, besides great cost-benefits relation.
Keywords: Epstein-Barr virus infections; in situ hybridization; Hodgkin disease.
RESUMO
INTRODUÇÃO: O vírus Epstein-Barr (EBV) pode servir como alvo nos tratamentos terapêuticos, sendo necessário resultado diagnóstico confiável.
OBJETIVO: Avaliar a acurácia da detecção do EBV pela hibridização in situ (ISH), utilizando cinco sondas comerciais em amostras fixadas em formalina e incluídas em parafina de linfoma de Hodgkin (LH) esclerose nodular, comparando os resultados com a imuno-histoquímica (IHQ) e a reação em cadeia pela polimerase (PCR).
MATERIAL E MÉTODO: Trinta amostras foram selecionadas, sendo 28 linfonodos, uma medula óssea e um mediastino. Os seguintes parâmetros foram analisados: intensidade do sinal; proporcionalidade das células positivas; qualidade da reação de acordo com o conforto na avaliação, qualidade do sinal e homogeneidade das células marcadas; reação de fundo; morfologia; presença de artefatos; e positividade em outras células não neoplásicas. Todas as amostras foram analisadas para a detecção do EBV usando as cinco sondas, IHQ para proteína da membrana latente tipo 1 (LMP1) e PCR para antígeno nuclear do EBV (EBNA1). As análises estatísticas foram realizadas com o software R1; os índices de 5% para Kappa de Fleiss e Cohen foram considerados significantes.
RESULTADOS: A detecção pela IHQ-LMP1 foi de 26,7% (8/30) e 66,7% (20/30) pela PCR-EBNA1. Todas as sondas detectaram EBV. A positividade foi observada em 42/90 (46,7%), 38/90 (42,2%), 45/90 (50%), 27/90 (30%) e 61/90 (67,8%) para as sondas A, B, C, D e E, respectivamente.
DISCUSSÃO: Todas as sondas demonstraram positividade.
CONCLUSÃO: A sonda E mostrou melhor taxa (67,8%), sensibilidade, especificidade e precisão (100%), boa correlação entre os diferentes observadores e com a PCR, além de ótimo custo/benefício.
Palavras-chave: infecções pelo vírus Epstein-Barr; hibridização in situ; doença de Hodgkin.