Caio Fernando de Oliveira; Fernando Ferrugem; Renan V. Schmidt; Daniel Prá; Jorge André Horta
J. Bras. Patol. Med. Lab. 2018;54(1):34-36
DOI:10.5935/1676-2444.20180007
RESUMO
O uso indiscriminado de carbapenêmicos na luta contra bactérias Gram-negativas multirresistentes favorece o aparecimento de resistência a esses agentes antimicrobianos. Examinamos a atividade in vitro de carbapenêmicos e tigeciclina em Escherichia coli e Klebsiella spp. isolados de um único hospital, em dois períodos diferentes, separados por oito anos. A resistência aos carbapenêmicos variou de 18,7% em 2007 a 19,1% em 2015/2016. Não encontramos isolados resistentes a tigeciclina, mas dois isolados intermediários no período 2015/2016. A tigeciclina é uma importante opção de tratamento para infecções causadas por bactérias Gram-negativas multirresistentes e ajuda na luta contra a disseminação da resistência aos carbapenêmicos.
Palavras-chave: carbapenêmicos; Escherichia coli; Klebsiella.
ABSTRACT
The indiscriminate use of carbapenems in the fight against multidrug resistant Gram-negative bacteria leads to the emergence of resistance to these antimicrobial agents. We examine the in vitro activity of carbapenems and tigecycline against ESBL-producing E. coli and Klebsiella spp. isolated in a single hospital at two different periods eight years apart. Overall resistance to carbapenems ranged from 18.7% in 2007 to 19.1% in 2015/2016. We found no isolates resistant to tigecycline, but two intermediary profiles in the 2015/2016 period. Tigecycline is an important option for treating multidrug resistant Gram-negative infections and helps in the fight against global dissemination of resistance to carbapenems.
Keywords: carbapenems; Escherichia coli; Klebsiella.