Rafael C. Salim; Tatiana M. Lima; Thais Heinke; Karla C. K. Prigenzi; Neila Maria G. Speck; Gustavo R. A. Focchi
J. Bras. Patol. Med. Lab. 2017;53(5):313-319
DOI: 10.5935/1676-2444.20170050
ABSTRACT
INTRODUCTION: Diagnostic reproducibility and determination of prognostic factors in cervical intraepithelial neoplasias grades 1 and 2 are still relevant problems in the daily practice of gynecological histopathology.
OBJECTIVE: To correlate the value of morphological reclassification and of p16 immunoexpression in cervical intraepithelial neoplasias grades 1 and 2 with clinical outcome.
MATERIALS AND METHODS: Sixty-six patients were included (34 with cervical intraepithelial neoplasia grade 1, and 32 with grade 2); an immunohistochemical study with p16 and reclassification according to the Lower Anogenital Squamous Terminology (LAST) Consensus and by the alternative proposal of Herfs and Crum were done; unfavorable outcome was defined as a subsequent histologic diagnosis of cervical intraepithelial neoplasia grade 3 or invasive squamous cell carcinoma.
RESULTS: We observed superior performance of the alternative morphological classification (p = 0.002) to determine unfavorable outcome. We also detected superior performance of p16 in the same determination (p = 0.002).
CONCLUSION: The use of an alternative morphological classification is promising; in the context of the use of immunohistochemical antibodies as biomarkers, p16 showed good sensitivity and negative predictive value in the determination of cases in which the outcome was unfavorable.
Keywords: cervical intraepithelial neoplasia; cyclin-dependent kinase inhibitor p16; outcome assessment (health care).
RESUMO
INTRODUÇÃO: A reproducibilidade diagnóstica e a determinação de fatores prognósticos em neoplasias intraepiteliais cervicais graus 1 e 2 ainda são problemas relevantes na prática diária da histopatologia ginecológica.
OBJETIVO: Correlacionar o valor da reclassificação morfológica e da imunoexpressão do marcador p16 em neoplasias intraepiteliais cervicais graus 1 e 2 com o desfecho clínico.
MATERIAIS E MÉTODOS: Incluídas 66 pacientes (34 com neoplasia intraepitelial cervical grau 1 e 32 com grau 2); realizou-se estudo imuno-histoquímico com p16 e reclassificação segundo o Consenso Lower Anogenital Squamous Terminology (LAST) e a proposta alternativa de Herfs e Crum; desfecho desfavorável foi definido como diagnóstico histológico subsequente de neoplasia intraepitelial cervical grau 3 ou carcinoma de células escamosas invasivo.
RESULTADOS: Observamos performance superior da classificação morfológica alternativa (p = 0,002) para determinação de desfecho desfavorável. Também detectamos performance superior do marcador p16 na mesma determinação (p = 0,002).
CONCLUSÃO: A utilização de uma classificação morfológica alternativa é promissora. No âmbito da utilização dos anticorpos imuno-histoquímicos como biomarcadores, o p16 apresentou boa sensibilidade e valor preditivo negativo na determinação dos casos em que o desfecho foi desfavorável.
Palavras-chave: neoplasia intraepitelial cervical; inibidor p16 de quinases dependentes de ciclina; evolução clínica.