Analucia R. Xavier; Thalles S. Rodrigues; Lucas S. Santos; Gilmar S. Lacerda; Salim Kanaan
J. Bras. Patol. Med. Lab. 2019;55(4):390-401
DOI: 10.5935/1676-2444.20190035
ABSTRACT
Measles is an acute febrile exanthematic disease of viral etiology, highly contagious, being the cause of morbidity and mortality of children in developing countries, whereas it has become rarer in developed countries due to vaccination. Its differential diagnosis should be made with other childhood viral respiratory diseases such as influenza, rhinovirus and adenovirus, and exanthematic febrile diseases such as rubella, roseola and varicella. In tropical regions, it should be performed with dengue, zika and chikungunya. Its clinical picture presents the following phases: incubation, usually asymptomatic; a prodrome, in which fever, malaise, coryza can occur, besides Koplik’s signs; exanthematic, with presence of maculopapular exanthema after the fever condition that progresses to a craniocaudal evolution, with clinical improvement in uncomplicated cases. Common complications are pneumonia, otitis media, keratitis; the rarest are acute disseminated encephalomyelitis and subacute sclerosing panencephalitis. Nonspecific laboratory alterations are seen in the blood count. The specific laboratory diagnosis is based on the detection of viral ribonucleic acid (RNA) [polymerase chain reaction (PCR) of nasal swab samples, oral mucosa or urine]. Immunoglobulin class M (IgM) can be detected during the exanthematous period by enzyme-linked immunosorbent assay (ELISA), and immunoglobulin class G (IgG) throughout the convalescence period, and the detection of specific IgG by the plaque reduction neutralization test may also be performed. The prophylaxis of the disease is based on vaccination in children from 15 months in order to reach about 85% to 95% of the population, what confers herd immunity. Thus, vaccination is the most effective measure in combating measles, since the treatment consists only of clinical and symptomatic support.
Keywords: measles; exanthema; polymerase chain reaction; enzyme-linked immunosorbent assay; Morbillivirus.
RESUMEN
El sarampión es una enfermedad exantemática febril aguda de etiología viral altamente contagiosa. Causa morbilidad y mortalidad de niños en países en desarrollo, mientras que se hizo más raro en países desarrollados gracias a la vacunación. El diagnóstico diferencial se hace con otras enfermedades infantiles, como influenza, rinovirus, adenovirus, rubéola, roséola y varicela. En regiones tropicales, incluye dengue, zika y chikungunya. Su cuadro clínico presenta las siguientes fases: incubación – en general asintomática; pródromo – en la cual pueden ocurrir fiebre, malestar y coriza, además de manchas de Koplik; y la exantemática – con presencia de exantema máculo-papular después del cuadro febril, que se disemina desde la cara a tronco y extremidades, con mejora clínica en casos no complicados. Complicaciones comunes son neumonía, otitis media y queratoconjuntivitis; las más raras, encefalomielitis aguda diseminada y panencefalitis esclerosante subaguda. Alteraciones inespecíficas de laboratorio son vistas en el hemograma. El diagnóstico específico de laboratorio se basa en el aislamiento del ácido ribonucleico (ARN) viral (PCR de muestras nasales, mucosa oral u orina). La inmunoglobulina M (IgM) pude ser detectada durante el período exantemático por ensayo por inmunoadsorción ligado a enzimas (ELISA); la inmunoglobulina G (IgG), a lo largo del período de convalecencia, y la detección de IgG específica por la prueba de neutralización por reducción de placa. La profilaxis de la enfermedad se basa en vacunación en niños desde los 15 meses de edad, buscando alcanzar 85%-95% de la población, lo que confiere inmunidad de grupo. La vacunación es la medida más eficaz en el combate al sarampión, puesto que el tratamiento consiste sólo en soporte clínico.
Palabras-clave: sarampión; exantema; reacción en cadena de la polimerasa; ensayo de inmunoadsorción enzimática; Morbillivirus.
RESUMO
O sarampo é uma doença exantemática febril aguda de etiologia viral altamente contagiosa. É causa de morbidade e mortalidade de crianças em países em desenvolvimento, ao passo que se tornou mais rara em países desenvolvidos devido à vacinação. O diagnóstico diferencial deve ser realizado em relação a outras doenças da infância, como influenza, rinovírus, adenoviroses, rubéola, roséola e varicela. Já em regiões tropicais, inclui dengue, vírus da zika e chikungunya. Seu quadro clínico apresenta as seguintes fases: a de incubação – em geral assintomática; a prodrômica – na qual podem ocorrer febre, mal-estar e coriza, além de sinais de Koplik; e a exantemática – com presença de exantema maculopapular após o quadro febril, que progride de forma craniocaudal, com melhora clínica em casos não complicados. Complicações comuns são pneumonia, otite média e ceratoconjuntivite; as mais raras, encefalomielite disseminada aguda e panencefalite esclerosante subaguda. Alterações laboratoriais inespecíficas são vistas no hemograma. O diagnóstico laboratorial específico baseia-se na detecção do ácido ribonucleico (RNA) viral [reação em cadeia da polimerase (PCR) de amostras de swab nasal, mucosa oral ou urina]. Imunoglobulina da classe M (IgM) pode ser detectada durante o período exantemático por ensaio de imunoadsorção enzimática (ELISA) e imunoglobulina da classe G (IgG), ao longo do período de convalescença, podendo também ser realizada a detecção de IgG específica pelo teste de neutralização por redução de placas. A profilaxia da doença é baseada na vacinação em crianças a partir dos 15 meses de idade, visando atingir cerca de 85% a 95% da população, o que confere imunidade de rebanho. A vacinação é a medida mais eficaz no combate ao sarampo, visto que o tratamento consiste apenas em suporte clínico.
Palavras-chave: sarampo; exantema; reação em cadeia da polimerase; ensaio de imunoadsorção enzimática; Morbillivirus.